Mal-estar

9.1.08


Pois, é. É isso o que estou tendo agora. Um crise de mal-estar.

Minha intenção não é fazer deste blog um registro de lamúrias e chororôs, mas acho que, de vez em quando, expressar sentimentos também fazem bem. É quando o nosso lado mais humano vem à tona.

Peso na consciência, culpa, mal-estar, insegurança, como se mil tijolos pesassem direto no coração. Não é nada bom sentir-se assim.E causas não faltam: brigas com pais (este é o meu caso, mas não convém agora), brigas com amigos, tomar decisões que te beneficiem mas prejudiquem os outros, omitir certos fatos para evitar constrangimentos (ou até falar dos certos fatos e causar constrangimentos), fazer algo que não deveria ser feito ou não ter feito coisa alguma, enfim.

Do mal-estar vem a culpa, olhar para trás e ver que poderia ter sido melhor. Perceber que poderia estar noutra se tivesse tido coragem. Coragem para fazer o que tinha vontade e não fez.
Depois da culpa, vem o arrependimento.
E depois do arrependimento, fica um machucado encravado na consciência, que volta e meia dói, sempre quando vivemos situações que nos fazem lembrar dos penosos passados.
E não adianta fugir, parece que o tempo teima em nos fazer revivê-las: sensações, sentimentos, situações, solidões.
Mas não se preocupe, machucados se cicatrizam. Desde que quando cuidados para não mais retornarem.

Aprender com os erros é mais uma coisa que tenho de aprender...

5 sinapses:

César Schuler disse...

é uma honra saber que minhas confissões te estimularam :D

César Schuler disse...

então, somos, mutuamente, fontes inspiradoras um do outro.

também gostei muito dos seus textos :)

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Senhor Tablóide disse...

Realmente esses sentimentos conjugados de culpa e arrependimento acabam com a gente.

Pensar no que não deveríamos ter feito (seja ação ou omissão) é o golpe mais profundo na nossa alma, e requer cuidado. Tudo sempre passa, é necessário dar tempo. Mas e enquanto o tempo não passa? rs

É aí que a gente sofre mesmo. Mas fazer o quê, né? Como diria Machado de Assis, não sentiria prazer nos pés ao retirar as botas se elas não fossem apertadas! hehehe

Também gostei muito do seu blog, o prazer em conhecê-la é meu!

Um abraço!

César Schuler disse...

Pára com isso menina...
Tá achando que eu sou o quê?

Eu sou um simples mortal...

auehuaheuaheuah

Eu que me sinto honrado pelos teus elogios :D

E, esteja certa, tudo se aplica a você também :)