Texto Expiatório (Reformulado)

22.3.08

Eu sei. Eu sei que fiz MUITO MAL ao manter este blog jogado ao relento de spams e vírus da vida.
Eu bobeei, vacilei, tremi na base, fiz caca.
Por isso, peço mil desculpas àqueles que sempre espiavam este cantinho e nada encontravam de novo (e de novo). Também sei que deveria redimir-me com algum texto primoroso sobre algo que aconteceu durante toda essa ausência.
Na verdade, eu já havia feito um texto sobre o memorável trote da faculdade, já estava tudo pronto, faltava apenas uns remendos.
Porém, ultimamente eu não ando no embalo para textos humorísticos. Peço perdão ao leitor que esperava algo mais cômico – mas que fique claro: logo "ressurgirei" das cinzas e voltarei a comediar as bizonhices do homem imbecilizado.

Mas o fato é: estou cansada de ler pessimismos, estou esgotada de presenciar a futilidade das inutilidades e estou POR AQUI ao ver minha impotência diante disso tudo, notando que eu própria me tornei uma pessimista.

E agora, voltemos ao cerne do post: sobre o poema EMOtivo e tosquíssimo de logo mais.

ContemplAtivo

Sente-se e contemple
Veja os espetáculos de artifício
Conte os passos presos ao chão
Olhe as pessoas errantes
Ouça o risível das risotas

Veja
Olhe
Observe
Contemple e aplauda o festival de personas

Sim, aplauda
Aplauda!
Aplaudamos este maravilhoso espetáculo falsário!

Estamos pregados no chão
Estamos presos no vão
Não há mais razão

Que me levem para longe
Não quero mais ser
Outra peça que a vida nos prega.